31 de mai. de 2012

A leitura e a escrita digital
                                                                                       Nara Noely Dorneles Martins* 
   Ao longo da história, a humanidade foi criando, inventado diferentes formas registrar fatos, acontecimentos, nos diferentes tempos e espaços. Povos orientais escreviam e escrevem da direita para a esquerda, e nós ocidentais costumamos escrever da esquerda para a direita. Estas mudanças que a linguagem a passaram e estão passando é o resultado das comunicações entre os povos.
     Atualmente temos vivenciado uma nova forma de comunicação com o uso do computador e da internet. Faz-se necessário e será muito mais educativo se passarmos a compreendê-la e aproveitarmos os benefícios que dela podemos extrair, desde o aprofundamento da escrita devido aos recursos de registro do meio digital que permite apagar erros e realizar a correção, bem como de armazenar as produções. Outra vantagem é a facilidade de publicação e distribuição dos conteúdos. Isto pode estimular a produção de textos por parte dos alunos, na medida em que possibilita socialização das produções. 
   Desta forma o texto não fica mais restrito ao contexto escolar, o que poderá levar o aluno a escrever com maior responsabilidade e compromisso tendo em vista que haverá maior número de leitores da sua produção. O nosso papel enquanto professores é garantir que os alunos ao mesmo tempo possam se comunicar com outros da mesma idade, do mesmo grupo social, desse jeito particular e novo, e compreendam que, para se comunicar mais amplamente, precisam usar as normas da língua oficial. Precisamos também considerar as características particulares da leitura e da escrita na Internet, sendo ou se familiarizando com o mundo digital. Temos que trabalhar também com a responsabilidade, seriedade, onde não podemos nos apropriar dos textos de outro como nossa produção. Sempre que nos utilizarmos de produções, devemos citar autor e fonte, respeitando assim o direito autoral.
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 * Professora da rede pública estadual e municipal, Acadêmica V semestre de Pedagogia – UERGS São Luiz Gonzaga

19 de mai. de 2012

Os fantásticos livros do senhor Lessmore


A inserção das TICs nas escolas


A informática foi um dos maiores avanços da tecnologia e nos trouxe muitos benefícios e facilidades, fazendo o cotidiano de muitas pessoas muito mais rápido e ágil. E a escola como fica diante de tudo isso? Atualmente jogos eletrônicos, como os videogames fazem parte do universo infantil e infanto juvenil. Na maioria das vezes esses recursos não são utilizados como ferramentas promotoras de aprendizagem, muito menos de ludicidade, isso ocorre, em decorrência da resistência dos profissionais que atuam na escola, principalmente pela carência de formação e treinamento.
Na educação ela tem forte influência além de ajudar na aprendizagem, é o caminho mais prático para começar a se apossar das tecnologias do mundo para os pequenos aprendizes, dependendo da forma que a informática é utilizada em nossa vida pode ser muito saudável, desde que se observem medidas de segurança.
A informática além de apresentar o mundo tecnológico, ajuda a desenvolver habilidades, a criatividade tudo de forma positiva. Desde cedo temos que mostrar que o computador não é tudo. Ele passa a fazer parte da vida, como mais um recurso pedagógico. É preciso associar a informática com o brincar, correr, pular, cantar, jogar e interagir de forma a tornar a inclusão agradável e saudável.
Temos que refletir sobre a escola como agente promotor da socialização e inclusão no mundo das tecnologias e para tanto é urgente que a Educação Básica trabalhe com a tecnologia de forma responsável, saudável respeitando a maturidade e fases de desenvolvimento de cada criança.
Para construir uma educação de qualidade e promover a verdadeira inclusão social, a escola deve oferecer meios para que estes alunos se apropriem da tecnologia para sua aprendizagem.
Equipar as escolas com laboratórios e informática, bem como capacitar os professores são elementos básicos para munir a educação de ferramentas facilitadoras do processo de ensino e aprendizagem que com certeza estará qualificando e promovendo mudanças significativas na nossa educação.
O uso das tecnologias na educação não muda necessariamente a relação pedagógica, pois não substitui o professor, mas modifica algumas de suas funções. A tarefa do professor de passar informações pode ser deixada, na maioria das vezes, aos livros, livros eletrônicos, vídeos fotografias etc. Ele transforma-se em agente estimulador da curiosidade do aluno; instigando-o a querer conhecer, pesquisar, buscar informações mais relevantes e atuais que possam contribuir para seu processo de ensino-aprendizagem, através do lúdico. Além disso, os professores podem ter seus trabalhos disseminados entre outros professores, porque a internet transmite informações em tempo real, tanto locais quanto mundiais.
A inserção da informática na Educação deve ser feita de forma sintonizada com as necessidades da criança em aprender a conviver com o mundo que ela faz parte, e neste universo o uso do PC está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas e nas realidades simbólicas do que se pratica habitualmente, e é urgente que a escola se aproprie desta ferramenta educacional e não como um simples projetor de slides.
Para se adequarem a essa nova realidade as escolas devem procurar utilizar as chamadas TICs de forma conveniente a fim de possibilitar ao aluno uma melhor construção do conhecimento.
A evolução do uso das tecnologias coincide com a evolução e melhoria das perspectivas educativas, cujas teorias de aprendizagem dão sustentação cientifica às questões filosóficas abordadas em cada uma delas.
No Brasil, a aplicação da tecnologia à serviço da educação teve grande avanço nas décadas de 1960 e 1970, com o advento das máquinas de ensinar – retroprojetor, projetor de slides, microscópios e outros – reforçado pela política tecnicista que sustentava as decisões do meio educacional. Porém, o avanço maior ocorreu na década de 1990, com a adoção da televisão e do vídeo na escola pública. (SUZUKI, 2011, p.4).

As consequências da tecnologia devem estar incluídas nos estudos e na prática do ensino. Os reformadores da educação frequentemente não são informados das ferramentas da tecnologia educacional disponíveis para um uso específico, ou mesmo geral, enquanto, ao mesmo tempo, os reformadores da tecnologia educacional quase sempre não estão familiarizados com as novas iniciativas educacionais e a nova pedagogia que essa tecnologia requer. Isso acarreta um senso difundido de que o uso da tecnologia é pouco mais que um adicional ou momento, mas que realmente não é essencial. Assim, o computador, uma das mais potentes tecnologias, seria utilizado, apenas como projetor de slides e, assim como a televisão, na grande maioria dos casos, apenas um acessório, e não como uma tecnologia que muda a relação do homem com o mundo
LÉVY (1996), apud SUZUKI (2011, p.4) definiu a atual era das tecnologias da informação e comunicação como uma era posterior à da tecnologia da oralidade e da escrita. A era digital impõe uma nova visão de existir no mundo, gerando outras formas culturais, que vêm substituindo princípios, valores, processos, produtos e instrumentos tecnológicos que medeiam a ação do ser humano com o meio.

Referências

LËVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 1996.

RAMOS,Edla Maria Faust; Introdução à Educação Digital 2ª edição Brasília Ministério da Educação -2009

SUZUKI, Juliana Telles Faria; RAMPAZZO, Sandra Regina dos Reis. Tecnologias em educação. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011.



15 de mai. de 2012

Alfabetização

"Só é alfabetizado aquele que é capaz de escrever a sua própria história." Paulo Freire